Parado há 3 meses, estudo sobre cemitérios lotados será feito por outra empresa

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A Prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (Patriota), publicou extrato de novo contrato com empresa especializada em consultoria ambiental e relatório de investigação dos cemitérios públicos Santo Antônio, Santo Amaro e São Sebastião. O serviço vai custar R$ 135 mil e dar um norte para a solução da falta de vagas para sepultamento. Atualmente há 94 mil sepultados e, pelo menos, 120 enterros por mês. A contratação vem depois da paralisação do contrato que havia sido firmado em 2021, na gestão do ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD), para elaboração de projetos e gestão dos três cemitérios municipais e eventual implementação de um novo cemitério municipal por R$ 804,5 mil, ou seja, custo cinco vezes superior ao do novo contrato. Paralisação – O contrato com o consórcio Pantanal foi paralisado em 5 de julho deste ano, após a instauração de um processo administrativo, mas a paralisação foi publicada na última quarta-feira (26), três meses depois. Sobre a paralisação do contrato com o consórcio Pantanal, a Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Obras Públicas) respondeu que "o contrato foi paralisado para ajustes e deverá ser retomado no início de 2023". Sendo assim, as duas empresas estarão empenhadas no mesmo serviço. O consórcio Pantanal, é formado pelas empresas Deméter Engenharia, Felsberg Advogados e Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas). A previsão para conclusão dos trabalhos de consultoria era para o primeiro semestre de 2022. Novo contrato – Agora, o estudo será feito pela empresa BDL Andes Consultoria Geológica, escolhida em licitação que, diferente da anterior, não prevê eventual implementação de um novo cemitério municipal. O contrato nº 480 com a BDL não se encontra no Portal da Transparência na área de contratos de empresa especializada, realizados em outubro de 2022. A reportagem aguarda resposta da prefeitura sobre o motivo do novo contrato, firmado com a BDL nesta semana. Novo cemitério – Questionada sobre o andamento do estudo em fevereiro deste ano, a Prefeitura de Campo Grande informou que eventuais ampliações não estavam diretamente relacionadas à expansão de novas áreas para atendimento dos cemitérios, podendo ocorrer através da otimização de seu uso e modernização das práticas adotadas atualmente nos sepultamentos, e o estudo estava sendo realizado. Em 2021, o aumento de mortes por covid-19 começou a afetar as vagas disponíveis aos sepultados pelo sistema social dos cemitérios públicos. Isso forçou o Cemitério São Sebastião (Cruzeiro) a ser ampliado para ter mais 1 mil vagas.

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